sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Casa de Custódia pode prevalecer

Deu hoje na "Coluna da Tribuna", do jornal Tribuna do Norte:

Ao que parece, a luta de Apucarana para impedir a vinda de uma penitenciária com quase mil apenados pode ter uma aliada importante: a atual secretária de Estado da Justiça e Cidadania do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes (foto). Ela é a favor de uma casa de custódia na cidade com, no máximo, 400 presos transitórios. "Apucarana não comporta uma penitenciária", sentenciou a secretária em encontro que manteve nesta semana com o vice-prefeito de Apucarana, Antônio Waldemar Garcia (PSDB), e o deputado estadual eleito da região de Maringá, Evandro Júnior (PSDB), neto do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ex-deputado estadual Hermas Brandão. É tudo que a maioria dos apucaranenses e vereadores queria ouvir. Agora, só resta lutar para que a casa de custódia se torne realidade e o minipresídio seja desativado de vez, como é desejo de toda cidade.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Agente penitenciário é morto na porta de casa

Um agente penitenciário foi morto na tarde de terça-feira (4) no portão da própria casa no bairro Fazendinha, em Curitiba. De acordo com a sala de imprensa da Polícia Militar (PM), o crime ocorreu na Rua Álvaro José da Costa, por volta das 17h40. Carlos Alberto Pereira, de 52 anos, conhecido como Federal, foi atingido por dois tiros na cabeça e um na barriga. Os disparos foram feitos por uma pistola 9 mm e à queima roupa. O autor, que não foi identificado, fugiu. A Delegacia de Homicídios investiga o caso.

Fonte: Gazeta do Povo - 05/01/2011

Três dos 59 presos do regime semi-aberto da (PEM) não retornaram

Três presos não retornam à Penitenciária Estadual de Maringá após saída para o Natal

Três dos 59 presos do regime semi-aberto da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM) que saíram para ver as famílias no Natal não retornaram até a tarde desta segunda-feira (3).
O diretor da PEM, Tenente Coronel Eduardo Krevieski, explica que os presos deste regime têm direito a 35 dias de saída durante o ano para visitar família, divididos em sete saídas de cinco dias – uma delas reservada para a época do natal. Na PEM, a saída se deu entre os dias 23 e 29 de dezembro.
Dos 59 presos, apenas três não retornaram e foram considerados evadidos – um de Campo Mourão, outro de Loanda e outro de Paranavaí. "Esses presos não regressam para a PEM. Se eles se apresentarem ou forem encontrados, voltarão a cumprir pena em regime fechado na 9ª Subdivisão Policial (SDP) ou na Casa de Custódia de Maringá (CCM)", afirma Krevieski.
"Nós temos extremo cuidado para evitar que o trabalho feito pelos técnicos venha por terra. São instruídos os tipos de comportamentos, como não frequentar bares e casas noturnas, não sair sozinho e voltar para casa quando anoitece. Além disso, uma assistente social chama a família para acompanhar o preso na saída e na volta à PEM para evitar que ele saia por aí a esmo", explica o diretor.
"Se o detendo não for da região metropolitana de Maringá, compramos a passagem, colocamos na mão dele, esperamos subir no ônibus. Não há risco de abrirmos a penitenciária e por um bando de assassinos na rua", complementa.
O diretor afirma ainda que não teve notícias de casos de delinquências cometidas por presos durante essa saída para o natal.


Fonte: O Diário

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Prefeito recua e projeto da penitenciária fica para 2011


Apesar da polêmica, que mobilizou a Câmara, o Judiciário, o Ministério Público, entidades e veículos de comunicação nos últimos meses, a Prefeitura não enviou neste ano o projeto para a doação dos quase dois alqueires destinados à construção de uma penitenciária em Apucarana. Em entrevista a emissoras da cidade, o prefeito João Carlos de Oliveira chegou a dizer que estava aguardando “uma posição oficial” da Câmara, depois que o Legislativo sediou duas audiências públicas para tratar sobre o assunto.
O presidente da Câmara, Mauro Bertoli (PTB), disse nesta terça-feira (28) que toda a papelada resultante das audiências já havia sido enviada a João Carlos. “Como ele insistiu em ter um documento do Legislativo, enviamos também um ofício resumindo o que ocorreu nas duas audiências, mas quem tem que enviar ou não um projeto para a doação do terreno é a Prefeitura”, frisa Bertoli.
Para Aldivino Marques, o “Val” (PSC), que apresentou o projeto prevendo as duas audiências públicas, subscrito também pelos demais vereadores, é importante deixar claro que a Câmara não recebeu nenhum projeto tratando sobre a doação de terreno para a penitenciária. “A Câmara provocou um amplo debate em torno do assunto para que quando esse projeto chegasse aqui cada vereador pudesse apreciá-lo sabendo o que pensa a comunidade. Cumprimos o nosso papel. Agora o prefeito que envie o projeto, detalhando bem o que defende para Apucarana em termos de sistema penitenciário, e nós, vereadores, vamos dizer se concordamos ou não”, finaliza Val.
Fonte: TN Online

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Penitenciária uma grande mentira!!!

Uma grande mentira esta sendo contada a população e as autoridades de Apucarana e esta mentira é contada com meias verdades, e meias verdades nada mais são que mentiras disfarçadas de verdade.
É meia verdade quando afirmam que o CDR será do tamanho da necessidade de Apucarana, a verdade é que o CDR que querem a todo custo instalar em nossa cidade é com a capacidade de 800 detentos podendo chegar a 930 detentos.
É meia verdade quando dizem que um presídio trará emprego para Apucarana todos as vagas são por concurso exceto o Diretor, em todos os concursos que já foram realizados apenas sete Apucaranenses foram aprovados o que é uma excelente média, se mantermos essa média nos 240 empregos prometidos teremos no máximo  10 Apucaranenses empregados o resto vai vir de fora.
É mentira quando dizem que não existe o êxodo penitenciário, em matéria da folha de São Paulo do dia 04/12/2010 dentre as 10 cidades que mais cresceram no estado quatro  receberam penitenciarias, ainda conforme a matéria cidades dobraram a população só com a vinda de familiares de presos, em algumas das cidades pousadas só recebem familiares de presos da facção criminosa PCC, os cidadãos que viviam tranquilamente nessas cidades hoje sofrem com roubos, latrocínios, estupro  e trafico de drogas.
É meia verdade quando dizem que o CDR tem atendimento médico, o atendimento médico feito dentro do CDR é apenas ambulatorial, consultas com especialistas, exames, são feitos no SUS, e tem prioridade, ou seja, com mais presos teremos menos vagas para exames, especialistas etc. aumentando ainda mais o tempo de espera, e sabe quem vai sofrer com isso o trabalhador que depende do SUS, pois os defensores desta aberração tem plano de saúde ou tem condições de pagar o atendimento, novamente quem vai pagar a conta é o pobre.
Ainda sobre o atendimento se houver uma rebelião em um presídio deste tamanho os feridos serão levados a que hospital? Claro para o único que existe na cidade, e não precisa dizer quem ficara sem atendimento?  Claro, o pobre, pois, os ricos têm condições de ir para outras localidades e novamente quem paga o preço? O pobre trabalhador será que isso é justo?
È mentira quando dizem que irão desativar o mini presídio, se fosse verdade assumiriam publicamente e não teriam medo de assinar  instrumento publico com responsabilidade civil garantindo a desativação, não fazem isso porque sabem que não será desativado.
Afirmam que presos provisórios podem ficar em penitenciarias de regime fechado a lei de execução penal é clara, não pode preso provisório ficar detido em um estabelecimento de regime fechado, se existe qualquer estabelecimento penal de regime fechado com este tipo de preso há uma ilegalidade, e de ilegalidades já basta o nosso mini presídio.
Mostram fotos de condenados há 30 40 anos sorrindo como se estivessem em um SPA, pintam o CDR tão bonito que parece uma colônia de férias, mas não dizem que nos últimos  anos  agentes penitenciários de Londrina foram assassinados, não contam que o presídio de Apucarana não será a industrial, não contam que os presos não são obrigados a trabalhar ou estudar, trabalha e estuda quem quer.
Afirmam que um presídio não desvaloriza a localidade onde é instalada, porém não querem contar de jeito nenhum onde são os terrenos escolhidos por medo da população local revoltar-se e se unirem contra a instalação.

É uma meia verdade quando afirmam que a maioria das entidades  se posicionaram a favor, de todas as que se posicionaram a favor a maioria condicionou a desativação do mini presídio ou da construção de um estabelecimento pequeno com não mais que 250 presos, ou seja, até os que são a favor sabem que não podemos receber uma penitenciaria deste tamanho em nossa cidade.
Qual é a verdade que existe por de traz da vinda deste CDR, qual são os verdadeiros interesses que estão por traz da vinda desta penitenciaria?  Talvez nunca saibamos.
Nossos vereadores têm uma grande responsabilidade de optar pelo avanço ou pelo retrocesso, temos que dar uma solução para o mini presídio, mais ao mesmo tempo os senhores vereadores tem que pensar nos cidadãos que aqui vivem pagam seus impostos que trabalham de sol a sol, principalmente nos mais carentes que serão os mais prejudicados. Prejudicados por ter que ceder sua vaga em consultas, exames, cirurgias a bandidos que tem prioridade no atendimento, prejudicados na falta de empregos que poderiam ser gerados por empresas que preferem investir em cidades que não tenham penitenciarias, prejudicados, pois não tem a condições dos abastados de erguerem muros altos, de colocarem cercas elétricas, prejudicados por não terem de volta os impostos que pagam que terão que ser aplicados na ajudas a famílias carentes de presos que se mudaram para nossa cidade.
Nossos vereadores terão que decidir se esse é o momento certo. Ou seria melhor esperar o novo governo que esta pra iniciar, e ai com calma usar este CDR como moeda de troca para a vinda de um hospital regional para Apucarana, ou uma universidade.
O que não podemos é negociar com um governo tampão que não tem compromisso algum com nossa cidade, que, aliás, em tão pouco tempo só prejudicou nossa cidade. Política como já foi dito é algo que se come frio e nunca quente, estamos negociando com um moribundo a beira do fim, que não pode e não quer oferecer nada para nossa cidade, quando podemos negociar com quem terá o poder nos próximos quatro anos.
Aprovar a vinda de um presídio para nossa cidade, do tamanho e no modelo proposto é uma irresponsabilidade, não acredito que nossos vereadores queiram ficar com o ônus político de serem responsáveis por este erro, acredito sim no bom senso da câmara de vereadores em esperar a posse do novo governador e ai sim discutirmos soluções que sejam praticas e eficientes para a efetiva desativação do mini presídio sem com isso prejudicar nossa cidade e o nosso povo.    
PAULO CESAR BARRETO